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Por um tempo que não seja perdido… | Deixa Ser

Por um tempo que não seja perdido…

Postado em Apr 28, 2014 em Blog

Por um tempo que não seja perdido…

“Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo”

(Legião Urbana)
 
Entre a criança que se foi e o adulto que ainda não chegou, há um hiato marcado por mudanças fisiológicas, questionamentos e inquietações. Mas, vamos combinar? A insegurança é a marca registrada da adolescência. Embora o individualismo da nossa cultura estimule a autonomia e a independência de cada sujeito, a convivência com os amigos do grupo e as facilidades proporcionadas pelos pais sustentam uma comodidade que adia cada vez mais a entrada na vida adulta. Seja por insegurança, seja por comodismo, o fato é que nem sempre o tempo é bem aproveitado para, quem sabe, este adolescente possa se encontrar e se diferenciar. Até mesmo pela adolescência tardia, de um modo geral, eles agem como se tivessem todo o tempo do mundo.
 
Por outro lado, aqueles que na adolescência tinham a ambição de antecipar a vida adulta, muitas vezes só se dão conta do tempo que passou ao se reconhecerem distantes do que um dia se sonhou ou, mais ainda, distantes do ideal daquilo que se tornou. Alguns já não reconhecem o que abre o seu apetite, pois se empanturram de tudo o que se oferta. E hoje em dia oferta-se de tudo! A verdade é que nisso também falta o essencial: a gana de buscar o que ainda se deseja ser, aquilo que faz o coração bater mais forte. Mais uma vez, a insegurança se manifesta e os conflitos se instalam.
 
Conflitos-adolescenciaIndependente do tempo em que se vive a adolescência, é importante ressaltar que, na tentativa de agradar a todos, abre-se mão do próprio desejo, e, assim, além de nenhuma parte ser agradada de fato, ocorre um afastamento entre ambas. Isso acontece pois, de certa forma, ao outro é negado a descoberta do que realmente desperta o seu apetite. Sem saber o que realmente te motiva e impulsiona, ele é levado a buscar especialistas e diagnósticos que possam decifrar a sua falta de entusiasmo e vitalidade. E então talvez se descubra “que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto.” (Shakespeare)
 
Em tempo, fica aqui o convite à reflexão sobre o modo como nos relacionamos com o tempo, para que, assim, cada um possa retomar a escrita do rumo que se quer dar à própria vida. Cada um é responsável pelo que faz com a própria história, porque, tanto a música como a poesia, estas sim atemporais, não nos deixam mentir.
 
Cláudia Oliveira

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